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Custo-efetividade da telemedicina e a regulação de teleneurologia no Brasil

A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção da telemedicina entre os neurologistas brasileiros, impulsionando um aumento significativo na sua utilização. A pesquisa revelou que a telemedicina trouxe benefícios como a redução de faltas em consultas, otimização do tempo de atendimento, maior satisfação de pacientes e médicos, além de uma considerável economia de custos.

O estudo teve como objetivo analisar a relação custo-benefício da telemedicina na neurologia e discutir sua regulamentação no sistema de saúde brasileiro. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, buscando evidências sobre a teleneurologia em bases de dados como PubMed, Medline e Science Direct.

Os resultados da pesquisa, baseados na análise de 31 artigos, confirmaram a efetividade da telemedicina na neurologia, demonstrando sua capacidade de reduzir custos, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e ampliar o acesso a especialistas, especialmente em áreas com escassez de recursos.

A teleneurologia se mostrou uma ferramenta promissora para otimizar o atendimento neurológico, principalmente em regiões remotas e rurais. No entanto, a pesquisa também ressaltou a importância da regulamentação adequada, da padronização de protocolos clínicos e técnicos, e da garantia de sustentabilidade financeira para a implementação bem-sucedida da telemedicina.

Em conclusão, a telemedicina na neurologia apresenta um grande potencial para melhorar o acesso e a qualidade do atendimento neurológico, além de reduzir custos. A integração da teleneurologia aos sistemas de saúde, com regulamentação e planejamento adequados, pode ser um passo importante para otimizar o cuidado neurológico e diminuir as desigualdades no acesso ao tratamento, especialmente em áreas com recursos limitados.

Custo-efetividade da telemedicina e a regulação de teleneurologia no Brasil