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Surgical Treatment of Racemose Cysticercosis in the Quadrigeminal Cistern: A Case Series

Surgical Treatment of Racemose Cysticercosis in the Quadrigeminal Cistern: A Case Series

Introduction Racemose neurocysticercosis is rare and distinctive among the variety of neurocysticercosis pathologies, and it is characterized by the development of cysts in the basal subarachnoid region. This uncommon presentation involves the formation of multiple, non-encapsulated cystic membranes resembling a bunch of grapes due to the exogenous budding of aberrant proliferating Taenia solium larvae. Typically observed in expansive areas of the brain, such as the suprasellar, sylvian, and quadrigeminal cisterns, or around the rostral brainstem, these cysts lack scolex, do not always involve edema, and can escape detection with contrast enhancement depending on their life cycle. Case Description In both cases presented here, the patients’ multilobulated cysts had components in the posterior incisural space that extended below the mesial temporal region. Consequently, there was no need for a more complex approach to the pineal region, and cyst removal was achieved solely with the subtemporal approach. This is possible due to the cysts’ lack of adherence to neurovascular structures. Following cyst drainage, their capsules were easily removed with a forceps. Conclusion To achieve a successful outcome, these cases require a comprehensive understanding of neurocysticercosis variations as well as individualized surgical planning based on lesion characteristics and solid postoperative pharmacological management. The effective treatment of neurocysticercosis is clearly complex and still evolving, and continued vigilance and research will enhance our ability to manage the challenges this parasitic neurological condition presents.

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Guilherme Nobre Nogueira, Rafaela Fernandes Gonçalves, Eberval Gadelha Figueiredo, Gustavo Rassier Isolan.

Introdução
A neurocisticercose racemosa é uma forma rara e distinta entre as manifestações da neurocisticercose, caracterizada pelo desenvolvimento de cistos na região subaracnoide basal. Essa apresentação incomum envolve a formação de múltiplas membranas císticas não encapsuladas, com aparência semelhante a um cacho de uvas, resultado da brotação exógena de larvas aberrantes e proliferativas da Taenia solium. Os cistos costumam ser observados em áreas expansivas do encéfalo, como as cisternas suprasselar, silviana e quadrigeminal, ou ao redor do tronco encefálico rostral. Essas estruturas geralmente não apresentam escólex, nem sempre provocam edema e podem não ser evidenciadas por contraste, dependendo do estágio evolutivo do parasita. Descrição do Caso: Nos dois casos apresentados, os pacientes apresentavam cistos multilobulados com extensão ao espaço incisural posterior, avançando abaixo da região temporal medial. Essa configuração anatômica permitiu a realização da remoção exclusivamente por via subtemporal, sem a necessidade de abordagem mais complexa da região pineal. Tal abordagem foi viável devido à ausência de aderência dos cistos às estruturas neurovasculares adjacentes. Após a drenagem, as cápsulas císticas foram removidas com facilidade utilizando pinça cirúrgica. Conclusão: Para alcançar um desfecho favorável, o manejo da neurocisticercose racemosa requer conhecimento aprofundado de suas variações anatômicas e clínicas, além de um planejamento cirúrgico individualizado com base nas características da lesão. O tratamento farmacológico no pós-operatório também é fundamental. Embora eficaz, o tratamento da neurocisticercose continua sendo um desafio em constante evolução. A vigilância contínua e o avanço das pesquisas são essenciais para aprimorar nossa capacidade de enfrentar essa complexa condição parasitária do sistema nervoso central.